sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Homologado Concurso para Técnicos da UFRJ

Apontado como uma solução para a falta de funcionários na Secretaria do PPGG, o concurso realizado em 2009 para Técnico em Assuntos Educacionais foi homologado hoje. A homologação do certame, etapa que precede a convocação dos aprovados, foi publicada no Diário Oficial da União com o texto abaixo. Ao que parece esta é uma nova publicação decorrente de uma ação do Ministério Público.

O Reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, torna pública a nova homologação do Resultado Final do Concurso Público de Provas e Títulos para o provimento de cargos da Universidade Federal do Rio de Janeiro, de Nível Intermediário e Superior realizado através do Edital no 30 de 29 de abril de 2009, publicado no DOU de 30 de abril de 2009 e do Edital no 39 de 22 de junho de 2009, publicado no DOU de 25 de junho de 2009, e suas retificações, referente ao cargo de Técnico em Assuntos Educacionais, com vagas destinadas para os municípios de Macaé - RJ e Rio de Janeiro - RJ. A relação está discriminada por cargo e tipo de vaga para a qual o candidato concorre, em ordem de classificação, contendo as seguintes informações: classificação, no de inscrição, nome
do candidato e nota final.
Esta nova homologação ocorre em conformidade com a orientação do Ministério Público Federal, decorrente do Procedimento Administrativo MPF/PR/RJ no 1.30.012.000990/2009-07, por intermédio da sua Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro.

Fonte: http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?data=29/01/2010&jornal=3&pagina=45&totalArquivos=200

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Inscrição em Disciplinas - 2010/1

Segue abaixo mensagem enviada pela Coordenação do PPGG:

Prezados alunos

A inscrição em disciplinas será realizada do dia 06/02/2010 a 21/02/2010 através do SIGA. As disciplinas oferecidas para esse semestre serão colocadas oportunamente no site do PPGG.
Aos que não colocarem as fotos não receberão a carteirinha.

Atenciosamente,

A Coordenação

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Resposta da Reitoria à situação do PPGG

Por meio de uma carta do coordenador do PPGG, Prof. Paulo Cesar da C. Gomes, tivemos hoje notícia dos compromissos assumidos pela Reitoria para remediar a situação do PPGG:

- "ficou acertado que uma pessoa seria contratada imediatamente pelo período de três meses, renováveis por mais três, para se ocupar diretamente do relatório da CAPES, com a ajuda de uma funcionária que faz o relatório para o Programa da Geologia";

- "a Reitoria se comprometeu também a enviar, o mais rápido possível, um funcionário novo aprovado no último concurso logo depois de concluídos os processos administrativos que estão em fase final".

Espero que esses compromissos sejam cumpridos. É importante ficarmos atentos para garantir que não haja atraso no cumprimento dessas medidas emergenciais. De qualquer forma, valeu a iniciativa daqueles que se prontificaram a pressionar a Reitoria através do envio de e-mails. Pode não ter influído diretamente no resultado, mas com certeza influirá para que não enrolem com as medidas.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Carta Discente: Ausência de Funcionários

Considerando a possibilidade de fechamento da Secretaria do PPGG por falta de funcionários, o Corpo Discente do Programa formulou a carta abaixo com o intuito de ser encaminhada às instâncias administrativas cabíveis. Como forma de mobilização virtual, é possível enviar a carta para os seguintes correios:


reitoria@reitoria.ufrj.br; fatimapereira@reitoria.ufrj.br; joaoeduardo@reitoria.ufrj.br, decccmn@acd.ufrj.br; pro-reitor@pr2.ufrj.br; ateresa@pr2.ufrj.br; katia@pr2.ufrj.br; leila@pr2.ufrj.br; nandy@pr2.ufrj.br; mateus@pr2.ufrj.br; andreafresta@pr2.ufrj.br; miro@pr2.ufrj.br; elaine@pr2.ufrj.br; julio@pr2.ufrj.br



Rio de Janeiro, 25 de janeiro de 2010

Caros(as) Senhores(as),

O Corpo Discente do Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGG) desta Universidade manifesta por meio desta missiva sua imensa preocupação com os problemas administrativos que ameaçam a continuidade das atividades do nosso Programa. Ainda que conhecedores das dificuldades enfrentadas pelo PPGG em se recrutar novos funcionários que exerçam as atividades administrativas correntes, fomos surpreendidos pela possibilidade de fechamento da Secretaria do Programa devido à ausência de servidores públicos. Trata-se de um antigo problema cuja resolução foi formalmente buscada por nossos Coordenadores por intermédio de inúmeros memorandos encaminhados às Pro-reitorias de Pessoal, de Pós-Graduação, ao CEPG, à Direção do Instituto e ao Gabinete do Reitor.

Considerando que a única servidora pública administrativa do Programa está afastada das atividades laborais em virtude de uma licença médica, a Secretaria do Programa já poderia estar com suas portas fechadas. Como solução de caráter provisório foi contratada uma estagiária a fim de manter algumas das tarefas da Secretaria, sendo esta uma medida que consideramos inapropriada dada a falta de competência legal desta profissional para o exercício pleno das funções previstas. Contudo, até mesmo esta solução inadequada teve que ser interrompida em virtude da falta de pagamento da estagiária pela Reitoria. Estamos diante de uma situação limite que compromete o funcionamento de um Programa que tem Nível de Excelência (nota 7) conferido pela Capes.

Diante do exposto, solicitamos com extrema urgência a resolução dos problemas apresentados considerando que corremos o risco de perdermos nossos vínculos acadêmicos em decorrência da impossibilidade de realização dos devidos registros. São emergenciais a regularização do pagamento da estagiária contratada e o deslocamento de ao menos um servidor público com competência legal para exercer as atividades administrativas típicas de um Programa de Pós-Graduação. Lamentamos que a situação tenha chegado a este ponto, mas afirmamos nossa disposição em garantir nossos direitos tanto por meio dos recursos administrativos disponíveis nesta Universidade como pelo acionamento dos mecanismos judiciais existentes no ordenamento jurídico brasileiro.

Além disso, consideramos que um único servidor é insuficiente para dar conta das atividades administrativas do PPGG. O Programa já contou com dois servidores em seu quadro. Após a saída de um destes, o PPGG prosseguiu funcionando de forma precarizada, até que a saída por licença médica da última servidora inviabilizou completamente as atividades administrativas do PPGG. Portanto, além das medidas emergenciais, é preciso viabilizar o incremento do quadro de servidores em atividade no PPGG para que este programa retome seu funcionamento regular, não só para as necessidades básicas de manutenção mínima do Programa, mas também para dar conta de todas as demandas extraordinárias que um Programa de nível de excelência requere, tais como eventos, publicações, manutenção da página eletrônica, controle e manutenção de equipamentos, dentre outras.


Atenciosamente,

Corpo Discente do Programa de Pós-Graduação em Geografia
da Universidade Federal do Rio de Janeiro

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Primeiro o Risco, Depois os Desastres: de Angra ao Haiti


O risco é uma característica inerente à sociedade. Tanto que para diversos autores que lidam com o tema em suas mais diversas variantes, só podemos falar de riscos quando existe alguém ou um grupo de pessoas (comunidade, classes sociais...) que pode perder algo, ter prejuízos, que está sob ameaça de algo (cf. Yvette Veyret; Franz Brüsek; Antoine Bailly, dentre outros). Desta maneira, os riscos antecedem os desastres. Estar em risco é estar sob ameaça, mas é apenas a concretização dos riscos no futuro que origina o que chamamos de desastres.
Os desastres de Ilha Grande e Angra dos Reis, os terremotos no Haiti e as enchentes em São Paulo, por exemplo, levam-nos a pensar nas condições de risco (vulnerabilidade), nas medidas preventivas e na capacidade de resposta institucional rápida e ágil, no momento em que ocorrem os acidentes.
Dados estes últimos acontecimentos, gostaria de trazer ao debate duas questões que julgo pertinentes:
a)      a noção de desastre natural;
b)      a discussão de evento e de processo

            Refletindo sobre o que via na televisão sobre os desastres, lembrei-me de um livro que li em 2008. “Enseigner les Risques Naturels: pour une geographie phisyque revisitée”, de um grupo de estudos francês chamado CHAM'S (Chamonix-Sérignan). Penso que todos devem ter passado por experiência similar: sabem quando encontramos naquele livro em que lemos conceitos ou mesmo idéias que já pensávamos há algum tempo, mas não tínhamos como escrevê-la? Segue um destes trechos que “me perturbava” há algum tempo, com minha tradução livre:

Os estudos acerca das representações espaciais nos lembram claramente que todos os fenômenos físicos se inscrevem em um contexto ideológico, histórico e constitui uma narrativa de uma dada época (...). É esse contexto que fornece um sentido e uma pertinência ao discurso científico. Fenômenos físicos não são somente naturais. As catástrofes ganham sentido (se revelam) quando elas atingem o homem ou seus bens (Bailly, 1994)[1].

Quando houve os movimentos de massa em Angra dos Reis e a imprensa logo começou a usar a expressão desastre natural veio-me a lembrança desta passagem do texto. Enquanto pensava em escrever algumas modestas linhas sobre Angra, ocorreu o terremoto no Haiti.
Se as catástrofes (ou os desastres) ganham sentido apenas quando atingem o homem, talvez fosse mais apropriado designarmos estes desastres de sociais, em vez de naturais. Digo isto, pois não julgo possível falarmos de um desastre natural sem vítimas humanas, sem perdas materiais ou imateriais para a sociedade.
Em muitos veículos de comunicação observamos o uso e a referência à “desastres naturais”, mas o que houve aqui no Rio de Janeiro ou no Haiti (podemos estender para as cidades do interior paulista e as enchentes regulares na grande capital deste estado) não pode ser um desastre natural. É a sociedade que perde e não a “natureza” (compreendida como oposto do que é produzido pela/por cultura). No mínimo, “desastre natural” pode servir aos leigos; no máximo pode servir a interesses em desviar a responsabilidade pelo erro e pelo prejuízo com os fenômenos naturais que sempre ocorreram.
Há um outro aspecto que gostaria de discutir. Os fenômenos naturais são tratados muitas vezes apenas como eventos. Contudo, são processos. Existe aqui uma diferença de fundo conceitual. Enquanto evento fornece uma noção de eventualidade, acontecimento simples e isolado; processo fornece uma idéia mais elaborada de sucessão de fenômenos em uma linha diacrônica. É um percurso, um caminho, em que a variável tempo não é o tempo histórico, e sim o tempo geológico.
Os movimentos de massa como os que infelizmente vimos não são eventos únicos, são processos acumulados no tempo. Não foram as chuvas daqueles dias que trouxeram o solo e a vegetação abaixo, mas todo o processo gemorfológico de intemperismo, de erosão, de infiltração, movimentação e armazenamento de água naquele tipo específico de solo ao longo de um tempo maior do que imaginamos. No caso específico de Ilha Grande (RJ), sem termos grande conhecimento daquele sítio e do que os moradores daquela enseada realmente fizeram em termos de adaptação e alteração das condições originais, é bem mais provável falarmos de um processo desencadeado por condições objetivamente geomorfológicas, pedológicas e hidrológicas. No entanto, o desastre em si existe em uma dimensão social, humana, e não “natural”. Afinal de contas, ninguém chama o processo de abertura do oceano Atlântico ou a formação da serras do sudeste do Brasil, por exemplo, de desastres naturais... Não existe desastre para a natureza, apenas, ajustes, processos, evolução (conceito que para mim, modestamente, também é de difícil compreensão a partir de uma ótica estritamente natural) de situações geológico-geomorfológicas.
No caso de Angra, no continente, existe um longo histórico de deslizamentos ou movimentos de massa tanto no município como na região da Costa Verde. Estes deslizamentos são desastres sociais anunciados. As condições climáticas e geológico-geomorfológicas digamos, “ideais” para deslizamentos (encostas íngremes, solos rasos, grande quantidade de chuvas) são agravadas pelo crescimento urbano nas encostas, “ordenado” ou “desordenado”; casas pobres ou mansões; pouco importa. Já sabemos de longa data como estas intervenções alteram as condições geomorfológicas das encostas. As aglomerações urbanas deste tipo são bombas-relógio.
Esse problema é, sobretudo, urbano. A legislação nacional, ainda que recente (Estatuto da Cidade), possui alguns instrumentos que podem ajudar a mitigar estes desastres. As legislações setoriais (água, saneamento, solo urbano) devem ser articuladas, ainda que dificuldades e limitações existam. Contudo, na maioria dos lugares onde estes processos ocorrem, a ocupação está consolidada. O esforço para solucionar os problemas relacionados às enchentes e aos movimentos de massa, no Brasil, requer força colossal, pois se resume, a meu ver, a planejar e gerenciar o crescimento que é “orgânico” e aquelas áreas já consolidadas.  Isto envolve diversos programas setoriais, como habitação, saneamento e emprego. Contudo, para mim,  uma das dificuldades está justamente na pouca articulação das políticas setoriais. A postura das autoridades governamentais e da inteligência técnica nacional deve ser pró-ativa e não reativa. Por isso reforçamos que as análises de riscos são prementes nestes casos.  
No colonial Haiti, a situação não é diferente no que tange a discussão do “desastre natural”. O processo terremoto é natural, mas o desastre é social. O diferencial é a junção de um processo endógeno que libera muita energia em pouco tempo em um local populoso e extremamente carente de toda a infra-estrutura mínima para níveis decentes de habitabilidade, quem dirá para o enfrentamento coletivo de um terremoto de nível sete na escala logarítmica de Richter. O cômico-se-não-fosse-trágico é o mundo das personalidades capitalistas doando quantias milionárias sabe-se lá para o gerenciamento de quem. Quem é o tesoureiro do Haiti agora? O Haiti não precisava desta ajuda antes? Até dívida será perdoada agora.
Não há certeza e soluções definitivas, mas um caminho concreto está nas posturas pró-ativas. As análises de risco sejam de qual tipo for, por mais que trabalhemos sempre no campo da incerteza (e no que tange a Geologia no Princípio do Atualismo), buscam capturar as condições que enfrentaremos no futuro. A análise de risco não se deve fazer onipotente e onisciente, nem alçar a técnica como a fonte de toda a segurança e certeza. Risco zero é uma ilusão fornecida pelas companhias de seguro. Entretanto ao se conhecer as variáveis sociais e/ou naturais e os elementos em risco e sua vulnerabilidade, então, os desastres podem ser transformados em possibilidades, ao invés de certezas de verão.

Cleber Marques de Castro


[1] Bailly, A. Enseigner les Risques Naturels (chapitre 9). In: CHAM’S. Enseigner Les Risques Naturels. Pour une Geographique Phisique Revisitée. Paris/Montpellier. Anthropos. GIP RECLUS. 1994.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

VIII Congreso Latinoamericano de Sociologia Rural

América Latina: realineamientos políticos y proyectos en disputa

Porto de Galinhas, Pernambuco—Brasil
15 a 19 de noviembre de 2010

A primera década del siglo XXI finaliza en un escenario de substanciales cambios en América Latina. Actores sociales y políticos se han realineado mientras organizaciones campesinas e indígenas se destacan en el escenario político, reivindicando espacios y proyectando sus demandas. El tema del acceso a la tierra gana expresión mediado ahora por las cuestiones ambientales y por la expansión del agronegocio. Bajo esta perspectiva se fortalecen temas tales como soberanía alimentaria, control de los recursos naturales, derechos y condiciones de vida de los campesinos e asalariados, evidenciando que nuevos proyectos de desarrollo están en disputa y que el realineamiento político del continente abre camino a un nuevo reagrupamiento de fuerzas políticas en el espacio latinoamericano.

Esos son algunos de los temas que el VIII Congreso de ALASRU pretende enfrentar en sus mesas redondas, conferencias y grupos de trabajo.

Sítio: http://www.alasru.org/

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

V SIMPÓSIO BRASILEIRO DE ENSINO DE SOLOS

TEMA: "PESQUISA E POPULARIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO EM SOLOS"

Local: CURITIBA - PR
Data: 15 A 17 DE ABRIL DE 2010

Informações: http://www.sbes.ufpr.br

Este evento é destinado a professores da educação superior, tecnológica, técnica e básica (fundamental e médio), pós-graduandos, profissionais que atuam na educação ambiental e na formação de trabalhadores rurais e agricultores, estudantes de cursos de licenciaturas, autores e editores de livros didáticos, pesquisadores da área educacional, alunos de graduação que atuam em monitoria ou extensão universitária, e demais interessados na educação em solos.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Defesa de Tese - Flávia Lins de Barros

Nossa colega Flávia Lins de Barros defenderá sua Tese de Doutorado nessa quinta-feira (dia 21) às 14h. O título do trabalho é: Contribuição Metodológica para Análise Local da Vulnerabilidade Costeira e Riscos Associados: estudo de caso da Região dos Lagos, Rio de Janeiro.

A banca contará com os seguintes Professores:

Dr. Dieter Muehe (orientador)
Dra. Lia Osório Machado - geógrafa (UFRJ)
Dra. Josefa Guerra - geógrafa e oceanógrafa (UERJ)
Dr. Marcus Polette oceanógrafo e geógrafo (Univali)
Dr. Moyses Tessler - oceanógrafo (USP)

Segue abaixo o resumo da Tese:

A zona costeira é considerada um dos ambientes de maior vulnerabilidade física e socioeconômica, em função do acelerado processo de urbanização somado à dinâmica física do litoral e à fragilidade natural dos ecossistemas costeiros. As questões e impactos relacionados à erosão costeira, inundação litorânea, intrusão salina em corpos hídricos, escassez de água doce, poluição do lençol freático e de lagunas, entre outros, já são freqüentes nas zonas costeiras, revelando a importância de estudos sobre a vulnerabilidade costeira nos dias atuais, independente dos debates sobre o aquecimento global e a subida do nível do mar. No entanto, as abordagens mais comuns do estudo de vulnerabilidade costeira não consideram de forma adequada as especificidades da zona costeira e suas inter-relações. Além disso, a maioria dos estudos restringe suas análises às escalas nacionais ou internacionais, distanciando-se da gestão costeira local. Assim, a presente tese teve como objetivo apresentar uma proposta metodológica para análise integrada da vulnerabilidade costeira em escala local, adotando como área piloto a zona costeira da Região dos Lagos, no estado do Rio de Janeiro. Os resultados obtidos permitiram indicar as áreas de maior vulnerabilidade física, social e ambiental, assim como as áreas de riscos relacionadas à exposição da população a diversos tipos de desastres ou impactos. Além disso, os indicadores, as classificações e os mapeamentos elaborados contribuíram para a compreensão dos fatores envolvidos na vulnerabilidade costeira, assim como da relação entre as diferentes dimensões que compõe tal vulnerabilidade. O desenvolvimento da metodologia de avaliação local da vulnerabilidade costeira na Região dos Lagos demonstrou, ainda, a possibilidade de aplicar os resultados encontrados na definição de recomendações para a tomada de decisões, subsidiando a elaboração de zoneamentos e políticas e o direcionamento de investimentos, fornecendo assim instrumentos para a gestão costeira. Finalmente, vale ressaltar que a maior parte das análises e mapeamentos foi baseada no uso de variáveis e informações de livre acesso, permitindo a sua aplicabilidade em quase todo o litoral brasileiro.

Palavras-chave: Vulnerabilidade costeira, risco, gestão costeira, geografia marinha.

Para contato direto com a autora: flaviamlb@gmail.com.

Chamada de Artigos: Revista Em Pauta número 25

O Comitê Editorial da Revista Em Pauta, torna pública a chamada de artigos para o número 25 do periódico cujo tema será “Movimentos e Lutas Sociais: questões teóricas, históricas e de pesquisa”.

Os artigos serão recebidos até o dia 08 de março de 2010.

Maiores informações em www.fss.uerj.br

domingo, 17 de janeiro de 2010

Blog dos Pesquisadores da Unicamp no Haiti

Não deixem de entrar no blog dos pesquisadores da Unicamp no Haiti.
http://lacitadelle.wordpress.com/

A maioria das notícias e imagens do Haiti transmitidas na imprensa nacional mostra um país agachado apelando por uma benevolente ajuda humanitária internacional, um país em que o medo reina diante da "guerra de todos contra todos", em que fazem barricadas com corpos mortos - fruto da imaginação de um fotógrafo - e as pessoas se saqueiam umas às outras.
Ou seja, alguns ingredientes que se somam à vasta lista de preconceitos sobre o Haiti.
É significativo ler na capa da Veja sobre a tragédia "brasileira" no Haiti. A morte de 12 brasileiros é uma tragédia, mas se morreram 100 mil ou 200 mil haitianos é uma mera questão de estatística.
Os pesquisadores brasileiros que estão no Haiti não encontraram abrigo na embaixada brasileira, mas encontram portas abertas do povo haitiano - no sentido figurado, é claro, porque no sentido físico as portas já estão caídas. Parece que se depender das "autoridades" internacionais as primeiras edificações a serem reconstruídas no Haiti serão os muros.
Esse grupo de brasileiros, em sua maioria antropólogos, nos dá outra imagem sobre o que eles encontram nas ruas destruídas de Porto Príncipe: solidariedade do povo nas ruas e o canto das pessoas que preenchem com sons o vazio deixado pelos mortos.
Enquanto isso, como relata um haitiano num jornal da República Dominicana, “a ajuda internacional não se vê, não se come nem se bebe, só se escuta”.

Sobre o Projeto Haiti
http://www.cultura-economia.org/pesquisa2.html

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Análise de Conjuntura: Geografia do Esporte – Sávio Raeder

Caros(as) Amigos(as):

Uma das propostas do Blog é que ele se torne um espaço de troca de idéias acerca de nossos temas de pesquisa. É nesse sentido que inicio a reflexão sobre o meu tema de pesquisa: a Geografia do Esporte. Minha intenção é realizar análises de conjuntura sobre a relação entre práticas esportivas e processos espaciais com um enfoque nas políticas públicas empreendidas neste campo. Considerando meu interesse especial pelos megaeventos esportivos, minhas análises deverão ser direcionadas para as dinâmicas espaciais no contexto da formulação, execução e avaliação destes eventos.

Tenho a intenção de publicar essas análises de duas em duas semanas às sextas-feiras.

Espero que essa iniciativa inspire-os a também escreverem sobre seus temas de interesse e que essas análises possam contribuir para o desenvolvimento institucional do PPGG.

___________

Nesta primeira quinzena do ano a Copa das Nações Africanas, que estão ocorrendo em Angola, se destacou pela repercussão do ataque terrorista ocorrido em Cabinda. O ataque, ocorrido antes do início da Copa, foi promovido pelo por uma dissidência do grupo separatista Forças de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC) contra o ônibus da delegação da seleção de Togo.

Este trágico evento lança luz sobre duas questões que envolvem o megaevento esportivo:

1) A visibilidade promovida pelos Jogos é utilizada tanto por governos como por grupos que buscam modificar as relações de dominação vigentes nos territórios que ocupam. Há eventos similares na história dos Jogos, destacando-se o ataque empreendido pelo grupo palestino Setembro Negro à delegação israelense nos Jogos Olímpicos (JO) de Munique em 1972. Por outro lado, se observa o esforço dos governos em se promover os Jogos como meio de projetar a imagem de uma potência, sendo os JO de Berlim 1936 e os de Pequim em 2008 exemplos dessa estratégia;

2) Como resposta à possíveis ataques, os países destinam cada vez mais recursos do orçamento dos Jogos para investimentos na área de segurança. São criados espaços de circulação restrita e outros passam por vigilância acirrada a título de se evitar o uso do megaevento como vitrine para grupos que, por meio da violência, buscam novas relações de dominação em seus territórios. Isso foi observado nos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro em 2007 que investiu aproximadamente meio bilhão de reais em segurança. Isso está em curso nos preparativos para os JO de Londres em 2012 com a adoção de novas tecnologias de segurança que possam evitar um possível ataque terrorista.




Em relação a outros eventos no exterior, cabe nota para dois fatos. O primeiro refere-se ao fato de que pode faltar neve para os JO de Inverno que ocorrerão em Vancouver (Canadá) no próximo mês. Não se trata exatamente de algo surpreendente em se tratando de uma das menos frias sedes já escolhidas para a edição de inverno dos JO. O segundo tem uma tênue relação com primeiro, mas destaca-se por outra razão. Trata-se da candidatura de Barcelona aos JO de Inverno de 2022. Barcelona é famosa por ter sediado em 1992 os JO de verão promovendo uma grande reestruturação urbana, fato que inspirou muitas administrações a buscarem os Jogos como estratégia de revitalização de suas cidades (o Rio de Janeiro é o exemplo mais evidente de sua influência na América Latina). A estratégia de Barcelona pode estar relacionada com a necessidade de atualização de sua imagem no cenário internacional. Além de Barcelona, Munique também se apresenta como uma candidata aos JO de Inverno, porém para os de 2018, tendo sido antes sede de uma edição de verão (1972). É possível que em tempos de aquecimento global estas cidades encontrem dificuldade climáticas para realizar estes eventos, ainda que os eventos que exijam neve sejam realizados em cidades próximas.

Outro tema relevante desta quinzena foi o anúncio dos investimentos públicos para os preparativos da Copa de 2014. Foram anunciados cerca de R$ 20 bilhões, sendo boa parte destinada às obras de infraestrutura das 12 cidades sedes. O montante se divide da seguinte forma, segundo o anunciado até agora:
R$ 11,2 para mobilidade urbana (sendo R$ 7,6 bi da União e o restante dos Estados e Municípios)
R$ 4,8 bi para estádios (via empréstimos do BNDES)
R$ 2,5 bi para ampliação de aeroportos
R$ 1 bi para ampliação da rede hoteleira
R$ 700 milhões para reforma de terminais turísticos em portos

As sedes da Copa do Mundo em 2014 serão: Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Cuiabá, Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Fortaleza, Manaus, Natal e Recife.

Se cumprido o planejamento de investimentos anunciado, as cidades sedes da Copa receberão um aporte considerável de recursos para qualificarem suas estruturas urbanas. Além disso, tais investimentos devem ser realizados em prazos bem definidos a fim de que as estruturas estejam finalizadas até a realização do evento. Se por um lado passou ao largo dos agentes decisores a preocupação com a organização do futebol nas cidades escolhidas, por outro percebe-se que foram selecionados os principais centros urbanos do país. Ou seja, se por um lado os estádios construídos ou reformados correm o risco de se tornarem obsoletos após a Copa, por outro os investimentos em infraestrutura podem beneficiar justamente áreas com maiores demandas por modernização de seu território.

Quanto ao Rio de Janeiro, verifica-se que algumas políticas estão sendo orientadas tendo como marco o ano de 2016 para a sua implantação. O decreto do Governados Sérgio Cabral determinando que todos os ônibus intermunicipais tenham ar condicionado até 2016 é uma delas. Já no campo da formação de uma agenda de políticas públicas, o IPEA lançou um estudo apontando para a possibilidade de o Brasil erradicar a pobreza extrema em 2016. Por outro lado, uma polêmica envolvendo a liberação do gabarito para a construção de um prédio da Eletrobrás de 44 andares nas proximidades dos Arcos da Lapa coloca em questão a priorização da revitalização da área portuária. Anunciado como um legado dos JO de 2016, o projeto Porto Maravilha poderia receber um impulso com a construção deste prédio na zona portuária. A polêmica com a descaracterização do patrimônio seria evitada e o discurso da recuperação portuária poderia avançar concretamente.

Entrevista da Profa. Maria Célia no Globo

Prostituição financia garimpos no Suriname

Publicada em 02/01/2010 em O Globo

RIO - Redes de prostituição, formadas por cafetões e mulheres brasileiras, ajudam a financiar os garimpos artesanais do Suriname, emprestando dinheiro para a compra de equipamentos como dragas e bombas de pressão. Esta é um das constatações da geógrafa Maria Célia Nunes Coelho, da UFRJ, após dez anos de pesquisas sobre o tema em Belém. Em entrevista ao GLOBO, ela afirmou que, por terem acesso ao capital e à tecnologia, os garimpeiros brasileiros despertaram a ira dos quilombolas locais.

- É uma luta pelo poder. Os quilombolas, muito pobres, não dispõem das mesmas fontes de recursos dos brasileiros e ficam em desvantagem. Como os brasileiros têm o capital, dominam a atividade - explicou a geógrafa.

Este capital, segundo ela, procede principalmente de cafetões do Pará e também irriga uma rede de tráfico de mulheres para a prostituição na Europa, particularmente a Holanda (país que colonizou o Suriname). Para chegar ao país vizinho, mulheres do Pará e Maranhão precisam se endividar com estes cafetões.

Albina, cidade do Suriname onde ocorreu o ataque de quilombolas a brasileiros no dia 24, está no centro do fenômeno. Com a crise do ouro no Pará e Amapá no anos 1990, garimpeiros brasileiros atravessaram as fronteiras dos países vizinhos (incluindo Venezuela e Guiana) até chegar quase ao litoral do Suriname.

Maria Célia acredita que os garimpeiros atacados no Suriname são veteranos de Serra Pelada (garimpo extinto no Pará), na faixa de 40 e 50 anos, e seus filhos, que cruzaram a fronteira em busca de lugares onde ainda é possível a exploração do ouro de forma artesanal - ouro encontrado no barranco das margens dos rios.

Uma semana depois do ataque sofrido na cidade de Albina, no Suriname, alguns brasileiros já pensam em retomar a rotina de trabalho no garimpo de Sofia . O garimpeiro Enoque Teixeira, por exemplo, fazia planos de voltar ao trabalho dentro de três dias no máximo. Ele foi um dos primeiros a retornar a Albina na tentativa de recuperar parte de seus pertences. Ele fretou um táxi com um amigo e esteve no antigo acampamento de brasileiros, que está sendo vigiado por três seguranças marrons.

Confira a íntegra da matéria no Globo Digital (conteúdo exclusivo para assinantes)

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Rio de Janeiro passa a contar com serviço de informação de trânsito em tempo real no GPS

A empresa Mio acaba de lançar um serviço de informação de trânsito em tempo real no GPS na cidade do Rio de Janeiro. A novidade, que ajuda os motoristas a driblar congestionamentos, já está disponível em São Paulo e nas principais rodovias que interligam a capital paulista ao litoral sul do estado.

A partir de agora, os cariocas terão acesso, diretamente na rota traçada no navegador, aos dados do tráfego nas principais vias que cortam a cidade, como Linhas Vermelha e Amarela, Avenida Brasil, Avenida das Américas, entre outras; e nas rodovias que dão acesso ao Rio, como Presidente Dutra, Rio-Santos (trecho RJ), Washington Luis e Rio-Niterói.

Fonte: http://www.mundogeo.com.br/noticias-diarias.php?id_noticia=15876&lang_id=1

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Concurso para Bolsa de Investigação - Lisboa

Centro de Estudos Territoriais do ISCTE

Estão abertas candidaturas para atribuição de uma Bolsa de Investigação no âmbito do projecto "Trajectórias Residenciais e Metropolizacão: continuidades e mudanças na Área Metropolitana de Lisboa", PTDC/CS-SOC/102032/2008, do Centro de Estudos Territoriais do ISCTE/IUL.

1. Duração e regime de actividade: Duração de 12 meses, renovável por mais 18 meses até ao final do Projecto, com início a 1 de Março de 2010, em regime de exclusividade, conforme regulamento de formação avançada de recursos humanos da FCT (http://alfa.fct.mctes.pt/apoios/bolsas/normasbolsasemprojectos).

2. Objecto de actividade: Participação nas várias etapas do Projecto, das quais se destaca:
2.1 – Definição e concepção dos conteúdos a integrar o site destinado à divulgação do projecto
2.2 – Concepção do questionário a aplicar no âmbito de um inquérito a realizar à população da AML, pressupondo a realização de entrevistas exploratórias a actores locais e peritos, e análise dos respectivos dados
2.3 – Reuniões de trabalho da equipa, uma das quais a ter lugar no Institut National D’études Démographes/ INED, em Paris, instituição de pertença de uma das consultoras do projecto, Catherine Bonvalet
2.4 – Concepção do guião das entrevistas a realizar aos moradores da AML, tendo em vista o aprofundamento qualitativo dos resultados do inquérito, e realização das mesmas
2. 5 – Redacção de relatórios (de progresso e final) e de dois artigos

3. Orientação científica: Prof. Doutora Isabel Guerra e Mestre Sandra Marques Pereira

4. Formação académica: Mestrado concluído ou em fase de conclusão na área das ciências sociais, preferencialmente com especialização em estudos urbanos e/ou do território; domínio de metodologias de recolha e análise de dados quantitativas (SPSS) e qualitativas (análise de conteúdo). São ainda factores adicionais na avaliação das candidaturas: propósito de seguir para doutoramento na área científica do projecto; domínio das línguas inglesa e francesa (falado e escrito); experiência de investigação na área da Sociologia Urbana, ou, eventualmente, em Sociologia da Família.

5. Remuneração: 980€ de acordo com as tabelas em vigor. A periodicidade de pagamento da bolsa é mensal e através de depósito bancário.

6.Documentos de candidatura:
Curriculum vitae acompanhado de certificado(s) de habilitações.

7. Data de início e conclusão do prazo do concurso: o prazo de recepção das candidaturas será de 11/01/10 a 25/01/10. As candidaturas deverão ser enviadas por correio electrónico para o endereço cet@iscte.pt e dirigidas a Fátima Santos. O resultado do processo de selecção será divulgado através de envio de mensagem electrónica aos candidatos.


Sítio: www.cet.iscte.pt

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Reunião da APG

Nesta quinta-feira será realizada a primeira reunião do ano da Associação dos Pós-Graduandos (APG-UFRJ), agora com a nova gestão eleita em dezembro de 2009 (chapa A.Pós.Taí).

A reunião está marcada para esta QUINTA, dia 14/01, às 17h, Fac. de Educação, Sala A-101 - Praia Vermelha.
Os pontos de pauta inicialmente previstos serão os seguintes:
- recepção dos novos alunos;
- boletim e site da APG;
- programação de reuniões e debates para o ano;
- participação nos Conselhos;
- questões locais;
- informes.
Outros pontos podem ser trazidos pelos participantes.

XI Encontro Nacional de Turismo com Base Local

Data: 12 a 14 de abril
Envio de trabalhos até 31 de janeiro

Local: Universidade Federal Fluminense - NIterói/RJ

Informações: http://eventos.uff.br/entbl2010/apresenta%C3%A7%C3%A3o

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Roda Viva com Jean-Michel Cousteau

Roda Viva - segunda-feira, 11 de janeiro de 2010 às 22h00 na TV Cultura

Jean-Michel Cousteau
Oceanógrafo, ambientalista, produtor de filmes e educador francês.

Jean-Michel Cousteau é o mais velho dos dois filhos do primeiro casamento de Jacques Cousteau, o explorador francês pioneiro na descoberta dos recursos do fundo do mar. Influenciado pelo pai, Jean-Michel iniciou seus estudos marinhos aos 7 anos de idade. Mais tarde cursou Arquitetura e se especializou em arquitetura marinha. Participou de projetos de ilhas flutuantes,centros de estudos marinhos, aquários, mas acabou seguindo os rumos do pai. Por mais de três décadas viveu com a família histórias e aventuras do Calypso, o navio-laboratório de onde o velho mergulhador partia para suas explorações e filmagens. Após a morte do Jacques Cousteau, em 1997, Jean-Michel seguiu caminho próprio e fundou em 1999 a OCEAN FUTURE SOCIETY, organização sem fins lucrativos que produz informes técnicos e textos destinados a educação e estudos marinhos, organiza excursões de mergulho, debates, palestras e já produziu mais de 80 filmes para televisão sobre os oceanos. Através da ONG, Jean-Michel Cousteau e sua equipe viajam pelo mundo como "embaixadores do meio ambiente", levando a milhares de pessoas em vários países seus programas de conservação marinha e educação ambiental.

Participam como convidados entrevistadores:
Ulisses Capozzoli, Editor-chefe da revista Scientific American; João Paulo Capobianco, Ex-secretário executivo do ministério do meio ambiente, professor visitante da Universidade de Columbia e pesquisador associado do IPAM - Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia; Eduardo Geraque, Repórter da editoria de ciência do jornal Folha de S. Paulo e Elisabete Braga Saraiva, Oceanógrafa química do instituto oceanográfico da USP e diretora do museu de ciências, também da USP.

Apresentação: Paulo Markun

O Roda Viva é apresentado às segundas a partir das 22h00.
Você pode assistir on-line acessando o site no horário do programa.
http://www2.tvcultura.com.br/rodaviva

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Colégio Doutoral Franco Brasileiro

OBJETIVOS:
Promover o intercâmbio de doutorandos brasileiros e franceses, matriculados, respectivamente, em Instituições de Ensino Superior brasileiras (IES) e Instituições membros do consórcio francês, em regime de co-tutela ou co-orientação, visando a formação de recursos humanos de alto nível no Brasil e França, nas diversas áreas do conhecimento.

BENEFÍCIOS:
Mensalidade: € 1.300,00;
Auxílio instalação;
Seguro-saúde;
Passagem aérea internacional de ida e volta em classe econômica promocional.

DURAÇÃO DOS PROJETOS:
De 12 a 24 meses.

DATA LIMITE PARA APRESENTAÇÃO NA CAPES:
15 de janeiro de 2010.

Informações em http://www.capes.gov.br/cooperacao-internacional/franca/colegio-doutoral-franco-brasileiro

Concurso UFMG

Universidade Federal de Minas Gerais

Professor Adjunto (1 vaga)
Área: Geografia com ênfase em Ecologia Política
Formação: Doutorado em Geografia

Inscrição: 45 (quarenta e cinco) dias após o 5º dia da publicação do Edital (publicado em 8/10/2010)

Edital: http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?data=08/01/2010&jornal=3&pagina=58&totalArquivos=256

Concurso UFG

Universidade Federal de Goiás

Professor Assitente (1 vaga)
Área: Teoria e Método na Geografia
Formação: Graduação em Geografia com Mestrado em Geografia
Inscrição: 21/12/2009 a 20/01/2010

Professor Adjunto (3 vagas)
Área 1: Cartografia e Geoprocessamento
Formação: Graduação e Doutorado em Geografia ou áreas afins
Inscrição: 13/01/2010 a 28/01/2010

Área 2: Engenharia Ambiental: Monitoramento Ambiental
Formação: Graduação em Engenharia Ambiental, Engenharia Civil, Engenharia Cartográfica ou Geógrafo com Doutorado em Engenharia Ambiental, Geografia, Saneamento, Ciências Ambientais, Engenharia Cartográfica, Recursos Hídricos ou Desenvolvimento Sustentável
Inscrição: 21/12/2009 a 10/02/2010

Área 3: Engenharia Ambiental: Ciências Ambientais
Formação: Graduação em Ecologia, Engenharia Ambiental, Biologia, Geografia, Gestão Ambiental com Doutorado em Engenharia Ambiental,Ecologia, Recursos Hídricos, Ciências Ambientais, Ciências da Engenharia Ambiental ou Desenvolvimento Sustentável
Inscrição: 21/12/2009 a 10/02/2010

Edital: http://sistemas.ufg.br/CONCURSOS_WEB/informacoes/download/cd_informacao/3621

Concurso UENF

Universidade Estadual do Norte Fluminense
Professor Associado (1 vaga)

Área: Geografia, com atuação em Geografia Humana e experiência de ensino e pesquisa em áreas relacionadas a Estudos Urbanos e Regionais.
Formação: Doutor em Geografia ou áreas afins

Inscrições até 25/02/2010
Edital: http://www.uenf.br/index.php#paginas/1226078843

Concurso UFRPE

Universidade Federal Rural de Pernambuco

Professor Adjunto (1 vaga)
Área: Geografia Física e Humana do Brasil I/Demografia e Geografia na Prática Pedagógica I
Formação: Graduação em Licenciatura em Geografia e Doutor em Geografia

Inscrição: 06 de Janeiro a 04 de fevereiro de 2010
Edital: http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?data=06/01/2010&jornal=3&pagina=66&totalArquivos=212

Concurso UFAL

Universidade Federal de Alagoas
Professor Adjunto (1 vaga)

Área: Epistemologia da Ciência Geográfica
Formação: Graduação em Geografia e Doutorado em Geografia

Inscrição: 05/01/2010 a 05/02/2010
Edital: http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?data=05/01/2010&jornal=3&pagina=32&totalArquivos=148

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Pesquisas avaliarão o desenvolvimento dos territórios rurais

O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) lançam edital para seleção de propostas de pesquisa e extensão com foco para o monitoramento, avaliação e acompanhamento da evolução e qualidade dos resultados do Programa Desenvolvimento Sustentável de Territórios Rurais (PDSTR). Serão financiadas 60 células de acompanhamento e informação no valor global estimado de R$ 19,6 milhões da Secretaria de Desenvolvimento Territorial (SDT/MDA), responsável pela implantação do Programa.

Informações: http://www.cnpq.br/saladeimprensa/noticias/2009/1222.htm

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Concurso UFGD

Universidade Federal de Grande Dourados
Professor Adjunto (2 vagas)

Área 1: Planejamento e Gestão Ambiental Urbana
Formação: Doutorado com experiência comprovada em planejamento e Gestão Ambiental Urbana

Área 2: Sistemas de Informações Geográficas e Modelagem Ambiental
Formação: Doutorado com experiência comprovada em Sistemas de Informações Geográficas e Modelagem Ambiental

Inscrição: 11/01/2010 a 10/02/2010
Edital: http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal=3&pagina=24&data=05/01/2010

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Biblioteca Virtual PNUD

A Biblioteca Virtual permite baixar textos sobre desenvolvimento humano e acessar conteúdo de bases de dados e periódicos.

A Escola Virtual para América Latina e Caribe, que oferece cursos sobre desenvolvimento humano a funcionários públicos, universidades, líderes sociais e pessoas ligadas à elaboração de políticas públicas, está ampliando seu acervo online através da Biblioteca Virtual.

Versão melhorada do antigo Catálogo Online de Aceso Público da escola, a biblioteca disponibiliza na internet uma série de textos sobre assuntos como desenvolvimento humano, gênero, meio ambiente e pobreza.

Biblioteca Virtual: http://www.escuelapnud.org/biblioteca/

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

XVI Encontro Nacional de Geógrafos

Datas Importantes:

Envio de resumos entre 1000 e 2000 palavras, até 28 de março
Envio de trabalho completo: até 13 de junho

Valores das inscrições
até 28 de março (R$ 50,00 para estudantes, profs ensino fund e méd. profissionais; R$ 100,00 profs. universitários; R$ 200,00 não sócio)
até 13 de junho (R$ 65,00; R$ 130,00; R$ 260,00)
após 14 de junho (R$ 80,00; R$ 160,00; R$ 320,00)

Informações em: http://eng-2010.blogspot.com/